em uma noite,
eu vivi longos anos
e me vi contemplando
minha antiga imagem.
a figura juvenil, mas madura,
por um momento de segredo
me disse uma coisa:
“nesta noite,
eu conheci o mundo inteiro,
mas, por favor, criança
volte para casa.”
em uma noite,
eu vivi longos anos
e me vi contemplando
minha antiga imagem.
a figura juvenil, mas madura,
por um momento de segredo
me disse uma coisa:
“nesta noite,
eu conheci o mundo inteiro,
mas, por favor, criança
volte para casa.”
esses dias to sentindo falta de uma parte de mim.
ela foi roubada há um tempo, mas eu nem percebi.
me contentei com a metade que restou
me acostumei com o pouquinho que sobrou
que me esqueci
não sou inteira sem uma parte de mim.
esses dias to sentindo falta de uma parte de mim.
ela foi arrancada há um tempo, mas eu não liguei.
me contentei com a metade que restou.
já estava acostumada com migalhas que nem me importei em tomá-la de volta, a parte de mim que me faz ser eu.
desaprendi.
desesperada, li os manuais e segui os passos para me refazer, mas aquela parte permanece perdida.
ela precisa ser reescrita, mas me fogem às palavras, elas correm pelos meus dedos e se escondem na ponta dos meus pés, impenetráveis.
uma dúvida.
como posso me tornar inteira com metade de mim?
é uma pergunta que pergunto ao profundo buraco tão cheio de nada, tão vazio de tudo.
não há resposta.
os manuais são inúteis.
tento copiar aqueles a minha volta, mas suas partes não me servem, são a peça errada desse quebra cabeça incompleto.
e agora?
me conformei, me acostumei com metade de mim.
e parece impossível me completar, minhas partes roubadas vagam por uma neblina fosca e cinzenta, e já nem se lembram do que deixaram para trás.
2018.
o tempo inteiro,
eu só tenho vontade de chorar
eu só sinto vontade de chorar
o tempo inteiro
francamente, que se exploda
essa merda de mundo
2017. existiu uma época em que escrever era tudo para mim, a todo momento eu estava escrevendo besteiras como essa aqui, planejando histórias mais sérias... a vida sugou essa paixão de mim e agora eu quero retomá-la. eu planejo escrever um livro, não sei sobre o que ainda, só sei que ainda tenho muito a falar e a escrever. a adolescente que escrevia essas bobeiras cresceu e está pronta para se mostrar ao mundo. :)
2014 ou 2015, provavelmente. até hoje eu não sei o que era para isso ser, mas vamos aceitar essa história pelo o que ela é.
O preto é percebido quando algo absorve praticamente toda a luz que o atinge. O preto é a cor do mistério e está associado à ideia de morte, de luto e de terror. Uma cor com valor de certa sofisticação e luxo. O uso em excesso estimula a melancolia, depressão, tristeza, confusão, perdas e medo. Por isso, na verdade jamais deveria ser usado por pessoas que acabaram de perder um ente querido como sinal de luto. É a "não" cor, ausência de vibração, cor das pessoas que buscam proteção ou afastamento do seu arredor. Indicada só para detalhes de acabamento ou objeto, pois pode deixar o ambiente muito escuro, a não ser que esta seja a intenção. O preto também pode sugerir silêncio.
O branco é percebido em algo que reflete praticamente todas as faixas de luz. O branco transmite paz, de calma, de pureza. Também está associado ao frio e à limpeza. Significa inocência e pureza. O branco revela pureza, sinceridade e verdade; repele energias negativas e eleva as vibrações espirituais. Equilibra a aura e facilita o contato com os guias espirituais, promovendo o equilíbrio interior, a sensação de proteção. A luz branca traz todas as cores, ilumina e transforma. Ótima para qualquer ambiente, contudo se o local for totalmente branco pode se resultar em sensação de tédio e monotonia.
antigo para caralho, mas amo a ideia dessa história, mas execução não estava tão legal assim e eu nem terminei.
isso é antigo para caralho, tõ falando lá para 2015 quando eu achava que essa historia seria revolucionária e hoje vejo que ela é só um clichêzão, mas tamo aí :)
Escrito em 2016, acredito que a inspiração só tenha me consumido e saiu isso ai.